Workshop: Doenças Silenciosas (diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia)

TURMA 1

25 de maio das 10h às 11h30

30 vagas

TURMA 2

26 de maio das 19h30 às 21h00

30 vagas

Convidado: Rafael Alves - Especialista em exercícios na saúde, na doença e no envelhecimento pela FMUSP/Instituto Biodelta

Inscrições:  dias 23 e 24 de maio

As inscrições podem ser feitas das 9h às 17h pelos telefones do SINESP 3255-9794 e 3116-8400 e pelo WhatsApp 3116-8400.

Doenças silenciosas são difíceis de diagnosticar e causam danos irreversíveis à saúde 

Doenças silenciosas afetam um percentual muito grande de brasileiros. O perigo está justamente no fato de, ao se manifestarem, já estarem em estágio avançado e dificultarem o tratamento e o controle. É o caso de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e hipercolesterolemia.

Sociedade Brasileira de Diabetes chama atenção para os diferentes tipos da doença

De acordo com o Atlas do Diabetes, editado em 2021 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil é 5º país do mundo em incidência da doença em adultos, contando aproximadamente 16,8 milhões de doentes na faixa dos 20 aos 79 anos. À frente de nosso país em número de diabéticos estão China, Índia, Estados Unidos, e Paquistão.

·         Diabetes Tipo 1 – Os diabéticos do tipo 1 representam entre 5% e 10% do número total de doentes. Esse tipo de diabetes ocorre quando o sistema imunológico ataca de forma equivocada as células beta. Com isso, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Nesses casos, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como fonte de energia. Apesar de também acometer adultos, normalmente aparece na infância e na adolescência. O tratamento é feito com o uso de insulina, medicamentos, controle alimentar e atividades físicas.

·         Diabetes Tipo 2 – É responsável por quase 90% dos casos da doença e surge quando o organismo é incapaz de usar de forma adequada a insulina produzida ou não a produz de forma suficiente para realizar o controle da taxa de glicemia. Afeta, normalmente, os adultos, mas também pode se manifestar em crianças. Os casos menos graves podem ser tratados com controle alimentar a atividades físicas, mas os casos mais graves necessitam de insulina e medicamentos.

·         Diabetes Gestacional – Durante a gravidez, a mulher passa por alterações no equilíbrio hormonal. Isso ocorre para que o bebê se desenvolva. A placenta, por exemplo, produz hormônios que reduzem a ação da insulina. Diante disso, o pâncreas aumenta a produção de insulina para equilibrar esse quadro. Em algumas mulheres isso não ocorre e elas desenvolvem diabetes gestacional. Além dos sérios riscos à gestante, essa situação pode influenciar o futuro do bebê, deixando-o mais propenso a desenvolver diabetes e obesidade na vida adulta.

·         Pré-Diabetes Esse termo é utilizado para pessoas que possuem níveis de glicose mais altos que o normal, mas não o suficiente para que sejam diagnosticados com diabetes tipo 2. Metade dos pré-diabéticos costuma desenvolver a doença, mas essa condição é a única em que se pode evitar o desenvolvimento do diabetes. Mais uma vez, dieta e exercícios físicos são fundamentais para reverter esse quadro.  

 Hipertensão Arterial causa cerca de 10 milhões de mortes por ano no mundo

A hipertensão é uma doença crônica caracterizada pela elevação dos níveis de pressão arterial para além de 140/90 mmHg, popularmente chamada de 14 por 9. O primeiro número se refere à pressão sistólica, que indica a contração do coração. O segundo se refere à pressão diastólica, que indica o relaxamento do coração.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão é responsável por 10 milhões de mortes anualmente em todo o mundo. A SBC aponta que cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos.

A hipertensão é outra doença silenciosa, que costuma causar alterações estruturais em diversos órgãos, como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. É o principal fator de risco para o desenvolvimento de infarto, AVC, doença renal crônica e morte prematura.

Hipercolesterolemia é ameaça que leva em conta herança familiar e se agrava com maus hábitos

Caracteriza-se por níveis elevados de LDL (o chamado colesterol ruim). É encontrado nas lipoproteínas de baixa densidade (low density lipoprotein), daí seu nome, LDL. O LDL leva o colesterol para as células e quando o faz em excesso, ele se deposita nas paredes das artérias e forma placas, podendo causar obstruções que aumentam o risco de infarto e AVC.

Histórico familiar, maus hábitos alimentares e sedentarismo estão entre as causas da hipercolesterolemia. Mais uma vez, dieta e atividades físicas são fundamentais para evitar esse quadro nocivo.

O workshop do CFCL-SINESP mostra a importância da prevenção, com atividades físicas e boa alimentação, no combate às doenças silenciosas.

Inscreva-se!

Com informações do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Diabetes.

 

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