Mais de 90% da categoria, como nos anos anteriores, trabalhou com febre ou dor durante o último ano. Pode-se afirmar que estamos diante de um problema crônico que atinge a quase totalidade dos Gestores Educacionais do Município de São Paulo.

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Vejamos a evolução desse índice ao longo dos últimos seis anos:

 

 

 

 

  

  

 

  

 

 

 

Não houve melhora significativa dos índices relativos aos sintomas de dor ou febre durante o período de trabalho: 9

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 Sintomas de doenças no último ano

O índice dos que afirmam ter apresentado sintomas de adoecimento em 2017 saltou para 83,9%. Em 2016 responderam afirmativamente 79,8%; em 2015 o índice foi de 79,1%; em 2014 foi de 77,1%.

Os sintomas observados no gráfico:

Fadiga/Cansaço, Dor de Cabeça e Ansiedade continuam sendo os sintomas mais citados. Os três sintomas perfazem 47,6% das respostas (no ano anterior, a soma dos três sintomas atingiu 49,4%). Dores na coluna aparecem em destaque para 11,7% dos respondentes.

 

 

 

A seguir, apresentamos a tabela que desagrega este dado por DRE.

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 Comparação com 2016 (de sintomas de doenças por DRE)

Comparando com o Retrato da Rede de 2016, os casos de ansiedade, fadiga e dor de cabeça permanecem como os mais frequentes sintomas de adoecimento, diminuindo a capacidade de trabalho dos profissionais pesquisados.

No caso de ansiedade, todas as DREs tiveram seus índices altos e estáveis. Os casos de fadiga e cansaço tiveram aumento da ordem de 1% a 2% em todas as DREs.

 

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 Doenças no último ano

Houve aumento no índice dos que responderam ter adoecido no último ano: 69,8% dos respondentes (no ano anterior, o índice foi de 66,7%.

Stress envolve 26% da categoria (embora tenha apresentado queda de 6% em relação ao ano anterior), seguido por alergia (15,3%), gastrite (13,2%), hipertensão (9,1%) e depressão (9,3%).

 

 

 

 

  

Comparação com 2016

Ao compararmos com os dados obtidos pelo Retrato da Rede de 2016, os índices de stress, embora tenham caído em quase todas as DREs, continuam muito altos.
Os casos de gastrite aumentaram em Guaianases, Ipiranga, Itaquera, Jaçanã/Tremembé e Penha.

Em relação ao índice de casos de hipertensão, houve muita oscilação (positiva e negativa) nas DREs entre os dois anos.

Finalmente, os casos de alergia apresentaram oscilação (negativa ou positiva) em relação a 2016, se constituindo no segundo maior índice de adoecimento na RME.

 

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Caracterização do Trabalho Desenvolvido

Os índices desse tópico da pesquisa mostram as dificuldades enfrentadas pelos Gestores Educacionais em seu cotidiano. Eles apontam um trabalho desgastante e burocrático. Ao mesmo tempo, citam desafio, estímulo e dinamismo como aspectos positivos do trabalho desenvolvido.

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15Ações Preventivas e Atendimento Médico

O índice dos que não participaram de qualquer programa de prevenção de doença promovido pela administração é de 95%, mantendo-se neste nível elevado (oscilando entre 94% e 96%) desde 2014. Percebe-se que o conjunto de informações sobre adoecimento e prevenção indicam omissão do governo municipal neste quesito. Uma omissão permanente e persistente.

85,5% (2016 o índice foi de 82,9%) dos pesquisados consideram que sua saúde foi influenciada negativamente pelas condições de trabalho no último ano. A deterioração é constante: em 2015, o índice havia sido de 81,5%; 82,2% em 2014 e 78,5% em 2013. Já é possível, pela série histórica verificada no Retrato da Rede responsabilizar o governo municipal pelas condições de trabalho oferecida.

As principais lacunas ou insuficiências apontadas pelos pesquisados relacionados à condição de trabalho foram: quadro de recursos humanos incompleto (16% das respostas) e acúmulo de funções (12%). Contudo, sete fatores somam mais de 80% das respostas.

  

Fatores Negativos no atendimento do HSPM

Para 91,5% dos respondentes, o serviço prestado pelo Hospital do Servidor Público Municipal é negativo. Ligeiramente abaixo dos anos anteriores (ao redor de 93%). As principais críticas foram : precariedade no atendimento (57,3% das respostas) e localização centralizada (23%).

62,5% dos respondentes afirmam que a sistemática de agendamento da perícia médica é inadequada. Para 92,8%, o prazo para atendimento na perícia médica é insatisfatória.

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