O SINESP, representante dos Gestores Educacionais, vanguardista e pioneiro em muitas lutas, fez o chamado à categoria, que esteve presente junto com professores e outros profissionais de educação, reunidos ao lado do balão do Sindicato, referência em todo o evento.
O chamado ao ato foi feito a toda a categoria por meio de WhatsApp e site, durante o 22º Congresso, para combater ideias expressadas na campanha eleitoral que contrariam princípios do SINESP aprovados por seus filiados em seus congressos.
As grandes manifestações do sábado, 29 de setembro, mostraram que a sociedade brasileira está viva, atuante, vigilante pela democracia. Mostrou a força da mulher na política e sua importância no avanço civilizatório.
O SINESP, Sindicato independente e suprapartidário, em defesa da democracia e da livre manifestação, esteve junto de sua categoria, composta majoritariamente por mulheres, ao longo de toda a tarde até o começo da noite.
O movimento não foi partidário nem promoveu nenhuma candidatura específica. Foi contra ideias expressas principalmente por um candidato, mas sem dizer que é melhor votar neste ou naquele outro. Tanto que aglutinou mulheres de classe sociais diversas, com ou sem engajamento político, apoiadoras de diferentes candidaturas presidenciais.
Defesa dos direitos das 
mulheres e da educação pública
A defesa do respeito e da igualdade de direitos à mulher e às minorias, dos direitos humanos, da educação de qualidade, laica, democrática e emancipatória motivou o chamado do SINESP.
A cultura de paz também foi destacada, com rejeição à defesa da tortura, da repressão e da distribuição de armas que tem envenenado parte dos brasileiros.
A democracia é um valor e um princípio inalienável da educação, do bem-estar e do avanço social. Por isso não é possível se calar quando a barbárie e a regressão 
civilizatória se insinuam e seduzem mentes incautas e corações desesperançados. A intolerância, o arbítrio e a violência não podem prosperar.
O Brasil tem experiências amargas que mostram resultados trágicos da imposição de regimes autoritários e de feição fascista. Nesse contexto, tem candidato que chegou a ponto de dizer que só reconhece o resultado das urnas se lhe for favorável. Isso é deplorável, pois o respeito à soberania do voto é básico numa democracia.
Defesa dos direitos dos trabalhadores
É preciso também ter consciência de que, apesar dos candidatos se apresentarem como solução, são parte dos problemas reclamados pela sociedade. Terão de trazer mudanças de fato, e não mais das mesmas práticas políticas amplamente rejeitadas pelos brasileiros.
Nesse sentido, a precariedade dos serviços públicos e os ataques a direitos históricos dos trabalhadores devem ser rejeitados. A defesa da previdência pública, a revogação da reforma trabalhista e da PEC do teto dos gastos, da terceirização irrestrita e da privatização dos serviços públicos deve estar em mente dos brasileiros ao escolherem seus candidatos.
Um grande evento protagonizado pelas mulheres
Mais de 60 atos foram realizados em cidades brasileiras. Somaram a eles atos em 63 cidades espalhadas por 20 países, no sábado (29) e domingo (30): Cidade do Cabo (África do Sul), Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Nova York (EUA) e Londres (Reino Unido) estão entre elas.
