A inteligência artificial é a tecnologia estratégica do século XXI, está mudando a forma como nos comunicamos e socializamos, e tende a mudar aceleradamente a forma como trabalhamos e vivemos. Como toda a tecnlogia, a IA não é neutra, mas também não é autônoma. Seus impactos dependem de como nós a usamos para enfrentar a desigualdade, a inclusão social, e a gestão democrática da educação.

Profª Dora Kaufman - É professora do Programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC SP. Doutora pela ECA-USP com estágio sanduíche na Université Paris Sorbonne IV, possui dois pós-doutorados: na COPPE-UFRJ e no TIDD-PUC SP. Autora de vários livros, entre eles “A inteligência artificial irá suplantar a inteligência humana?” e “Desmistificando a Inteligência Artificial”.

A palestra tratará amplamente as questões ambientais e a forma como nos relacionamos com o planeta, discutindo os problemas ambientais que vem sendo criados desde sempre. A degradação do meio ambiente não é coisa recente nem é derivado das mudanças climáticas, mas sim da relação predatória que temos com o planeta. Um outro aspecto a ser abordado é o papel da ciência neste processo, que é onde colocamos todas as nossas esperanças sem levar em conta que quem define para onde vai a ciência é o grande capital e a política que andam na maioria das vezes de braços dados. Além disso, discutiremos a questão social que perpassa todas as questões aqui colocadas.

Joana Angelica Guimarães da Luz - Professora Titular da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB. Geóloga com Mestrado em Geoquímica e Meio Ambiente pela UFBA (1996), Ph.D. pela Cornell University (2003) e Estágio Pós-Doutoral pela Brown University (2004).

Tem experiência na área de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, com ênfase em água subterrânea. Também atua em diversos temas relacionados à administração pública e ao ensino público brasileiro. Foi Professora colaboradora do State University of New York (1999-2003), Pesquisadora da New York State Science Foundation (2000-2001) e Diretora do antigo Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - ICADS da UFBA, atualmente UFOB (2006-2011). Compôs a equipe da Diretoria Executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes, Gestão 2020/2021. Atualmente em seu segundo mandato como Reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB (com sede em Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas), sendo a primeira mulher negra a ser eleita e reeleita Reitora de uma universidade federal brasileira. Renata Belzunces dos Santos - Doutora pelo Programa de Pós Graduação Integração da América Latina na Universidade de São Paulo (PROLAM-USP), pesquisou o tema dos dilemas e limites da ação sindical para a questão ambiental, no caso da mineração no Brasil e no Peru. É Mestre em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp (IE-Unicamp), título obtido em outubro de 2006.

Possui Licenciatura bacharelado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCL/Ar-UNESP) e bacharelado em Ciências Econômicas pela mesma universidade. Desde 2007 atua profissionalmente no DIEESE, onde desenvolve ampla gama de atividades relacionadas a análise do mercado de trabalho e assessoria à entidades sindicais de diversos setores econômicos. Desde o ano de 2019 dedica-se parcialmente a projetos que relacionam trabalho, sindicatos e meio ambiente. Tem experiência docente, tendo lecionado em várias universidades privadas entre 2006 e 2010, e desde 2020 na Escola DIEESE Ciências do Trabalho.

Em maio de 2023, atos de violência extrema em escolas brasileiras causaram grande comoção. Diante de uma realidade preocupante e incomodado pela inação das autoridades, o SINESP buscou a parceria da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (CRECE Central) para realizar, na Câmara de Vereadores de São Paulo, o ato “Unidos Pela Paz nas Escolas”, em que educadores, pais, estudantes, parlamentares, acadêmicos e representantes do governo debateram amplamente o tema.

 

Em seguida, o SINESP organizou encontros com a comunidade educacional nas 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) da cidade. Neles buscou diálogo e reflexão com a comunidade educacional sobre os diversos aspectos da violência nas escolas, do socioeconômico ao pedagógico, para levantar diagnósticos e propor medidas.

Em paralelo a essa ação social, o Sindicato realizou diálogos em seus canais de comunicação e em reuniões com seus representantes dos locais de trabalho (RELTs) com o suporte de especialistas e pesquisadores.

Parte desse trabalho foi a elaboração de um documento, a partir dos debates realizados nos encontros, nos diálogos com a categoria e com estudiosos do tema, para apresentar análises e ideias de ações. Para a construção do documento, a Diretoria do SINESP contou com aporte de duas acadêmicas que estudam e pesquisam o problema da violência social, especialmente em escolas, há muito tempo. São elas as professoras e pesquisadoras da UNICAMP Darlene Ferraz Knoener e Talita Bueno Salati Lahr.

Em formato de revista, o texto, com as reflexões e ideias que traz, está sendo entregue às autoridades e setores competentes para encaminhamentos, com vista à efetivação de ações que tornem realidade a cultura de paz e o combate à violência. Também será entregue a todas as escolas para subsidiar debates, estudos e ações locais.

O ato do dia 8 de agosto marcará o lançamento dessa revista, a continuidade do trabalho até aqui desenvolvido pelo SINESP e a busca do envolvimento de governos, autoridades e todos os setores envolvidos na formulação de ações e políticas públicas políticas públicas capazes de promoverem o fomento da cultura de não violência nas Unidades Educacionais.

Participe junto com seu Sindicato. Juntos seguimos mais fortes! Imagens: TV Câmara São Paulo