►Os partidos e vereadores apoiadores do prefeito na câmara municipal aprovaram em primeira votação o projeto de lei que dá permissão à cidade de São Paulo de assinar e manter contratos com a Sabesp em caso de privatização.

►Como ocorre em votações contra os direitos dos servidores municipais, os governistas aprovaram o PL do prefeito em regime de urgência, ignorando as audiências públicas agendadas em diversos bairros da cidade, que ainda não ocorreram, e sem passar por comissão essenciais, como a de finanças.

►O projeto mostra o alinhamento do prefeito com o governador na destruição do patrimônio, dos serviços e das carreiras públicos e na imposição da idelogia neoliberal do estado mínimo.

►Com o avanço dos eventos climáticos extremos, decorrentes da destruição de ecosistemas naturais e do aquecimento global, é ainda mais necessário e estratégico o controle público de um bem essencial para a humanidade como a água.

Em defesa de serviços públicos e estatais de qualidade

Com base em princípios e lutas congressuais, o SINESP luta contra a privatização na Educação e demais serviços públicos e estatais e defende a valorização dos servidores, do concurso e das carreiras públicas e do direito da população a atendimento qualificado em todas as áreas.

Foi nesse contexto que apoiou e participou da resistência dos trabalhadores da Sabesp, do Metrô e da CPTM à ameaça de vendas dessas empresas feita pelo governador do estado - o projeto de entrega da Sabesp foi aprovado pela maioria de deputados governistas da Assembleia Legislativa. Leia mais sobre essa luta AQUI.

Governistas privatistas

Para o ataque privatista do governador não desmoronar, era preciso aprovar na câmara a adesão da capital à Sabesp privatizada, uma vez que o município é responsável por 44,5% do faturamento da companhia.

Entraram então em cena os métodos truculentos e antidemocráticos do prefeito e seus apoiadores. Impuseram, com 36 votos a favor e 18 contrários da oposição, sem discussão na Câmara e na sociedade, a vontade do governador volta a agradar empresários ávidos por ampliar seus lucros com o controle dos serviços públicos e estatais.

Privatização enriquece empresário e piora os serviços públicos

O caso da Enel não deixa dúvidas. Voltada para o lucro e não para o interesse público, depois de privatizada a empresa pôs dinheiro no bolso dos acionistas, reduziu investimentos e funcionários e deixou grande parte dos paulistas no escuro. Com a Sabesp será a mesma coisa.

As estatísticas de serviços privatizados mostram que as tarifas sempre aumentam. Em várias cidades do mundo elas chegaram a triplicar em pouco tempo.

A água é um bem essencial para a humanidade. O serviço de distribuição não é para dar lucro a empresários. Tem que ser público e ninguém pode ser dono desse bem!

►A Sabesp é lucrativa. Em 2022, registrou um lucro de 3,1 bilhões de reais, dos quais 25% foram distribuídos como dividendos aos acionistas, e o saldo foi aplicado em investimentos.

►A população é contra a privatização. Uma pesquisa da Quaest, divulgada na segunda, 15/4, mostrou que 61% dos paulistanos são contra a privatização.

►A cidade de São Paulo tem débito de R$ 3 bilhões com a Sabesp. Se aprovado o projeto, quando a prefeitura pagar essa dívida, o dinheiro vai para o bolso do dono privado e o prejuízo fica para todos nós, uma vez que a Sabesp já prestou esse serviço e não recebeu.

Acompanhe as Audiêncais Públicas:

24/4, 11h, na Câmara, Plenário 1º de maio (1º andar),

25/4, no CEU Guarapiranga às 9h e no CEU Meninos às 19h.

► Leia AQUI sobre a Audiência realizada no sábado, 20/4, em Parelheiros, e veja AQUI o vídeo da Audiência realizada na Câmara Municipal no segunda, 22/4.

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