Convocado a apresentar o balanço do primeiro trimestre de 2024 da Educação Municipal, o Secretário Fernando Padula apresentou, de forma propagandística, dados genéricos sobre número de profissionais, verbas da educação, alimentação e transporte escolar, concurso público e situação das unidades.

Mas, de modo geral, o secretário não respondeu aos questionamentos de vereadores e dirigentes sindicais presentes, como o implemento obrigatório nas escolas de projetos da educação antirracista, a falta generalizada de funcionários, o incômodo das obras nas UE em período letivo, as condições inadequadas para trabalhar e para preservar a saúde física e mental e outros pontos que compuseram as reivindicações da categoria na Campanha Salarial deste ano.

A dirigente do SINESP Maura Maria da Silva, em intervenção na audiência, realçou os problemas que as escolas estão enfrentando com obras executadas em período letivo, desafiando a segurança e a saúde de trabalhadores e estudantes. E insistiu que a Secretaria deve dialogar com as gestões das escolas quanto à necessidade das obras, onde elas são prioritárias e onde elas não comprometerão a segurança e a funcionamento normal das UEs.

Quanto à falta de funcionários, Maura apontou o problema específico para o atendimento de alunos de inclusão, que atinge todas as unidades que necessitam deles, em especial as EMEBS, bem como a insuficiência do pessoal de limpeza. E cobrou olhar atentos às necessidades dos educadores, das crianças e da comunidade.

Intervenção da Dirigente do SINESP na Audiência Pública

Para ver a Audiência Pública na íntegra, clique AQUI.

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