Foram 3 anos de resistência

O SINESP esteve e está na linha de frente da resistência dos Gestores Educacionais, dos Servidores Públicos e dos trabalhadores em geral nesses anos em que propostas de cunho neoliberal assolam as pautas legislativas, encobertas por falácias que visam a enganar os prejudicados ao destruir a Constituição Federal e, com ela, direitos consagrados da população. 

O trabalhador brasileiro e a própria população vêm sofrendo fortes ataques aos seus direitos. Pautas retrógradas com relação a diversidade e gênero fomentam o preconceito. Propostas de cunho ultraliberal assolam as pautas legislativas, encobertas por falácias.

O Congresso Nacional aprovou uma dura Reforma Trabalhista em 2017, no governo Temer, sob pretexto de combater o desemprego e a crise econômica desencadeados no governo Dilma Rousseff. Seus efeitos impactam negativamente o trabalhador. Desde então o desemprego aumentou, as jornadas ampliaram, as condições de trabalho pioraram gerando mais precarização.

No governo Michel Temer também é sancionada a Emenda Constitucional-95, que congela os gastos com Educação, Saúde e Políticas Sociais por 20 anos, a partir de 2017, conforme variação da inflação, ou seja, implanta o congelamento das despesas, sob a falácia do equilíbrio das contas públicas. Essa Lei insana atinge diretamente a população mais vulnerável, com o agravante agora da pandemia de Covid-19.

O SINESP foi incansável no combate ao corte de gastos públicos da Emenda Constitucional-95. Promoveu ações no Congresso Nacional, mobilizou a base em reuniões, abaixo-assinados, pressão presencial e digital junto aos Deputados Federais e Senadores.

Apesar da luta os trabalhadores foram vencidos com a aprovação da Emenda Constitucional 95. Os resultados nefastos apontados na época estão evidentes com crescimento dos índices de pobreza e com o atendimento precário do Estado à população.

 Com garra se constrói a história!

O ano de 2022 será um marco na história do SINESP. O Sindicato, representante legal dos Gestores Educacionais do Município de São Paulo completará 30 anos de existência. Gerir Unidades Educacionais e trabalhar nos órgãos centrais da Rede Municipal de Ensino da maior cidade do país proporciona ao Gestor Educacional uma visão ampla, precisa e acurada da educação. Desafios constantes e complexos também acompanham o Gestor Educacional cotidianamente no exercício do seu trabalho. Daí a necessidade que viram, em 1992, de fundar um Sindicato forte, voltado a debater, defender e lutar pela gestão escolar democrática, legitimada pelo concurso público como forma de acessar os cargos da carreira do magistério, contra todas as formas de apadrinhamento e aparelhamento político-partidário da Educação Pública. Esse ideal que moveu Educadores da Rede Municipal de Educação à fundação do SINESP mostra-se atual e necessário, mesmo transcorridos trinta anos.

Proximidade com a base

Defensor intransigente da carreira do magistério e dos direitos dos trabalhadores, o SINESP se caracteriza pela credibilidade, transparência, apartidarismo, respeito à pluralidade e à liberdade de ideias. Em vinte e três Congressos anuais desde a fundação, os Gestores Educacionais construíram uma Carta de Princípios que norteia o trabalho dos Dirigentes Sindicais eleitos pela base, para exercerem mandato no SINESP. Esse perfil sindical presente, dinâmico e inovador gera nos filiados a segurança de que nunca estão sozinhos em sua caminhada, sejam ativos ou aposentados.

Uma grande estrutura formada por profissionais gabaritados garante essa proximidade com a base, proporcionando comunicação sempre atualizada, organização e mobilização para a luta sindical, formação, atendimento jurídico, atividades culturais e de lazer voltadas à vida com qualidade.

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