Com base em princípios e lutas congressuais, o SINESP se opõe às privatizações e, como membro da COEDUC, foi um dos organizadores da manifestação realizada no dia 28/11 na SME em repúdio à política neoliberal de terceirização e privatização na Rede Municipal de Educação, seguida de caminhada até a Assembleia Legislativa para apoiar a manifestação dos setores ameaçados de privatização pelo governo do estado de SP (Sabesp, Metrô e CPTM).
Leia sobre a manifestação do dia 28/11 AQUI.
O SINESP direciona sua ação sindical e política pelas lutas aprovadas nos Congressos anuais. A privatização e a terceirização na educação municipal, bem como dos serviços e empresas públicas em geral, têm ampla oposição da categoria, expressa em várias decisões congressuais, entre elas:
●Provimento de todos os cargos por meio de Concurso Público, eliminando todas as formas de terceirização do serviço público.
●Participação do SINESP e mobilização da categoria nas lutas e contra os ataques como as privatizações do patrimônio e do serviço público.
Nesse contexto, convocou a categoria e participou da manifestação organizada pela COEDUC (SINESP, Sinpeem e Sedin) no dia 28 de novembro em frente à SME.
O objetivo foi protestar contra as terceirizações e a privatização no ensino público e exigir a revogação da IN 24, que obriga a adesão de 50% das turmas de Ensino Fundamental ao ensino integral e foi publicada sem nenhuma discussão com a categoria e seus Sindicatos sobre as condições para que esse atendimento possa ser efetivado com condições adequadas de trabalho e qualidade.
Em defesa do patrimônio público
No mesmo dia 28/11, os trabalhadores da Sabesp, do Metrô e da CPTM entraram em greve e realizaram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa (Alesp). O motivo foi a insistência do governo do estado em privatizar essas 3 empresas essenciais para o bom funcionamento da cidade e para o bem-estar da população.
Após a manifestação na SME, os Sindicatos e os educadores presentes se deslocaram em caminhada até a Alesp para apoiar o ato público das três categoria contra a privatização.
Veja AQUI vídeo da intervenção de dirigentes do SINESP em frente à SME e na Alesp.
Governo e aliados impõem venda da Sabesp
Privatizar a Sabesp é atacar o serviço público. O governo do estado e os deputados de sua base parlamentar sabem disso e querem a privatização, pois estão comprometidos com os interesses dos empresários neoliberais privatistas que querem a venda de tudo que é público, para terem mais e maiores fontes de lucros.
Por isso não titubearam em usar Polícia Militar e a pedagogia do cassetete e do gás de pimenta para calar o protesto popular no dia 6/12 na Assembleia Legislativa, para aprovarem a projeto de lei que autoriza a venda das ações estatais da Sabesp.
Foram 62 votos favoráveis remunerados com cerca de R$ 20 milhões em emendas orçamentárias para cada. Há 94 deputados estaduais e a oposição se recusou a participar da votação e se retirou do plenário após a polícia reprimir os trabalhadores que protestavam na platéia, e prender quatro deles.
SINESP na luta
O projeto do governo está sendo imposto à população da cidade de São Paulo sem debate nem consulta popular. É um motivo a mais para se opor à privatização de uma empresa essencial para a população, que se for vendida vai seguir o mesmo caminho da Enel e deixar os paulistanos sem atendimento nos momentos em que mais precisarem.
O SINESP se opõe às privatizações e, como os demais Sindicatos da COEDUC, vai continuar a fortalecer a resistência ao desmonte e à destruição dos serviços públicos e da carreira dos servidores.