A partir de princípios estabelecidos desde a fundação, o SINESP luta pelo respeito à diversidade, sobretudo a identidade de gênero,, em consonância com as lutas aprovadas nos Congressos do SINESP e com as amplas facetas desse debate para a sociedade como um todo, e para a Educação em particular.
Por isso, neste dia 29 de janeiro, temos o orgulho de comemorar o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, uma data para marcar a luta pelos direitos humanos e respeito à identidade de gênero e em busca do direito à vida sem preconceito e discriminação.
É preciso chamar a atenção da sociedade para o fato de a população brasileira de travestis e transexuais ter grande dificuldade no acesso à educação, ao trabalho e à saúde, assim como é alvo de violência e desrespeito de forma recorrente.
Para se ter uma ideia da vulnerabilidade desta população e da importância de politicas públicas voltadas aos transexuais e travestis, dados da União Nacional LGBT apontam que o tempo médio de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, enquanto a expectativa de vida da população em geral é de 75,5 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, uma pessoa trans vive a metade do tempo em relação às demais por conta de sua identidade de gênero. Até quando?
Sinesp na Luta
O SINESP promoveu, no mês de junho de 2017, o curso sobre Diversidade de Gênero, em parceria com a Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS. Esse curso foi mais um momento importante das ações implementadas pelo Sindicato para colaborar com as equipes gestoras no debater desse tema que ainda é tabu e um grande desafio na sociedade brasileira.
Foi o primeiro curso nesse sentido, que abriu o espaço de discussão e foi ampliado com outras ações, realizadas desde então. Em 2018, novos cursos sobre identidade de gênero e diversidade ministrados pelo SINESP foram um sucesso. “O curso representou um pontapé inicial na busca de equidade e de formação dos gestores para lidar com responsabilidade nas diversas situações no cotidiano escolar.” disse o diretor do SINESP, Getúlio Soares, na época.
O SINESP desenvolve uma política de formação voltada aos Gestores Educacionais, agentes articuladores da Gestão Democrática na Rede Municipal de Educação e por consequente multiplicadores dessas formações perante suas equipes, profissionais de educação e comunidades escolares. Formações que respeitam a multiplicidade de olhares com foco na Educação Pública de qualidade.
É preciso ampliar a voz e dar visibilidade à população trans para que sejam garantidos seus direitos.
Essa é uma luta do SINESP e precisa ser uma luta de toda a sociedade.
Junte-se a quem luta com você!
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