Por unanimidade nesta terça, dia 16, a Câmara aprovou a entrada da Prefeitura de São Paulo no consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para a compra de imunizantes contra a Covid-19, mas rejeitou a proposta para que profissionais das áreas da educação e da assistência social fossem inseridos no texto do projeto para terem prioridade na vacinação.

O PL (Projeto de Lei) 123/2021, de autoria do Executivo, segue para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB). No dia 10, além da votação do PL em primeiro turno, os vereadores firmaram um acordo para destinar R$ 55 milhões para a compra de vacinas. Cada um dos 55 parlamentares se comprometeu a encaminhar R$ 1 milhão das respectivas emendas parlamentares para viabilizar a aquisição. A expectativa é que haja assim a compra de cinco milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19, em complemento ao Plano Nacional de Imunizações (PNI).

"Ao priorizar a vacinação dos profissionais de educação está se tratando de reduzir as desigualdades, na busca pela equidade no ensino e a educação de qualidade a todas as crianças e jovens", assinala Luiz Ghilardi, presidente do SINESP. Ele destaca também as ações do SINESP neste sentido, com pressão em conjunto no Fórum das Entidades da Educação, junto ao CRECE, nas mesas setoriais e bi lateral na SME, na Câmara Municipal, no Comitê de Crise, com convocação de Assembleia ordinária com filiados e reuniões de RELT/CREP.

Os trabalhadores da educação QUEREM A VOLTA DAS AULAS PRESENCIAIS e a GREVE é justamente para exigir da Secretaria Municipal de Educação a abertura de negociação para uma VOLTA ÀS AULAS SEGURA: com segurança sanitária, testagem em massa de estudantes e profissionais e vacinação para todas/os contra a Covid-19.

A Secretaria Municipal de Educação não é sensível e coloca em perigo a vida dos profissionais da educação, sobretudo os gestores, que estão no presencial desde o início da pandemia e continuam mesmo na fase emergencial.

Para a defesa à vida de todos os trabalhadores nas escolas adotamos a máxima “CHEGA DE MORTES NA EDUCAÇÃO” e continuamos buscando todas as defesas jurídicas e denúncias possíveis.

SINESP com você, Gestor Educacional


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