Dirigentes do SINESP estendem faixas, falam à população, denunciam as ações da prefeitura que colocam em risco a saúde e a vida da comunidade escolar, exigem vacina para todos e trabalho remoto para os educadores até que todos estejam vacinados e pedem apoio da população e não envio das crianças às escolas!
A imposição do retorno das aulas presenciais pela prefeitura em as escolas sem condições, uma vez que os problemas estruturais não foram resolvidos, com falta de profissionais e materiais e no momento de pico de internações e mortes por Covid, com hospitais lotados, falta de medicamentos para intubação e morte de doentes nas filas das UTIs e da maioria dos que conseguem uma vaga, é aterrorizante.
Uma prova de que o governo municipal e o estadual estão no colo dos banqueiros, dos grandes empresários e do lobby dos donos de escolas, que querem contabilizar seus lucros e não se importam se a eles estarão equiparadas milhares de vidas perdidas.
Já o governo federal não comprou vacinas, segurou verbas, defendeu um kit ineficaz e perigoso para uma prevenção impossível, gastou milhões com cloroquina e continua atuando contra a restrição de circulação e o lockdown, mesmo com todas as provas de que são necessários. Os comentários são desnecessários, por ser evidentes, e vão ser expostos ao público na CPI da Covid instalada no Senado Federal.
#Vacina Já para todos!
O que o governo municipal tem divulgado sobre vacinação de profissionais de educação não corresponde à realidade. O fato é que ele não apresentou cronograma para vacinação, só disse que vacinaria e ainda assim apenas os que tem 47 anos ou mais. A maior parte da categoria ainda não foi vacinada.
Também não organizou a logística e promoveu uma aglomeração desnecessária e evidentemente perigosa para iniciar a vacinação de parte dos educadores. E a mantém, com a escolas sediando aulas e vacinação contra influenza ao mesmo tempo.
Desde maio do ano passado os gestores estão em plantão presencial e o governo, desde então, diz à imprensa que negocia com os Sindicatos da categoria. Mas na realidade conversa pouco, e quando o faz não ouve, não considera as ponderações, propostas e reivindicações e não negocia nada. Só o que vem é imposição!
O retorno das aulas presenciais sem vacinação é imponderável e inaceitável!
O SINESP reivindica que os atuais direcionamentos sejam revistos, que a distribuição de tablets, materiais didáticos e alimentação seja garantida para todos os alunos, assim como a vacina para todos os profissionais da educação, e que todos fiquem em teletrabalho até que a vacinação seja completada na categoria.
Vacina para todos significa, além dos profissionais da educação, de toda a sociedade, pois só com vacinação em massa será possível começar a vivenciar alguma volta à normalidade. Também é preciso que os governantes tenham decisões firmes, convoquem e garantam o distanciamento social com ações como o auxílio emergencial para os trabalhadores, micro, pequenas e médias empresas, como forma de diminuir a circulação e combater o contágio.
O SINESP tem cobrado a inclusão dos Profissionais de Educação e todos que estão nas Unidades Educacionais, DREs e órgão central no cronograma de vacinação, a simplicação do sistema e sobretudo o resoeito aos Gestores Educacionais e demais Profissionais. Diversos relatos de não acesso ao sistema paa validação, QR codes não liberados vindos das Unidades Educacionais e da Supervisão Escolar foram oficiados à SME e diante da não resolução foram mencionados na manifestação diante da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Veja vídeo da ação em frente à prefeitura e à SME: