Em ofício enviado ao Prefeito, aos Secretários de Educação e Saúde e aos Vereadores, o Sindicato aponta a inadequação dos atuais protocolos, em particular do contido na Portaria Conjunta SMS/SME 377/2022, e aponta medidas que precisam ser tomadas com urgência frente à situação atual, de alta do contágio na cidade de São Paulo e seus reflexos nas escolas!

 Os casos de COVID estão crescendo fortemente entre os profissionais de educação e as crianças. E não poderia ser diferente, com todos de volta às salas de aula sem que haja protocolos rígidos e medidas efetivas de combate emanadas dos órgãos competentes.

Por isso o SINESP se posicionou junto ao Prefeito, aos Secretários envolvidos e aos Vereadores. Em ofício, ressaltou a inadequação dos protocolos atuais frente ao salto nos casos de contaminação e ao aumento dos riscos nas escolas, além das dubiedades e divergências entre as publicações.

É caso da Portaria Conjunta SMS/SME 377/2022, que “dispõe sobre as medidas a serem adotadas frente a casos positivos e surtos de síndrome gripal por COVID-19, em Instituições de Ensino”.

Ela restringe os cuidados necessários a lavar as mãos e obriga o uso de máscara “a partir de 2 casos de COVID 19 confirmados na mesma sala de aula ... para todos os demais da sala (alunos e funcionários) por 14 dias considerando o último caso confirmado”, medidas claramente insuficientes no caso de um vírus que se propaga pelo ar.

A Portaria 377/22 também se mostra inadequada e fonte de problemas quanto à alteração que promoveu nos protocolos para contactantes assintomáticos, que ficavam em teletrabalho durante o período de quarentena, deixando-os em trabalho presencial normal.

Ou seja, essa Portaria é um convite à circulação livre do vírus nos ambientes de trabalho. É assim uma prova cabal de falta de conhecimento do ambiente escolar por quem a redigiu e falta de preocupação e responsabilidade com a saúde da comunidade escolar e da população em geral.

Precisa ser revogada, com a retomada das orientações sobre as medidas não farmacológicas como o uso obrigatório de máscaras, testagens em massa, vacinação, ente outras. E isso é urgente para dar conta da situação atual de difusão do vírus.

Problemas e exigências

Há ainda outros problemas que são fontes de preocupação e exigem medidas. Como a garantia da quantidade adequada de equipes de limpeza, dos materiais e EPIs necessários para toda a comunidade, bem como a distribuição e o uso obrigatório de máscaras. Isso demanda a destinação às Unidades de recursos extraordinários para aquisição dos materiais que se fizerem necessários ao combate à disseminação do vírus

O SINESP também se coloca totalmente favorável e tem exigido a testagem em massa. Exige ainda o retorno da possibilidade de afastamento dos Profissionais e estudantes, com a imediata autorização da DRE, possibilitando o teletrabalho e as atividades síncronas e assíncronas, de forma a promover a integridade física de todos.

►VEJA AQUI O OFÍCIO ENVIADO AO PREFEITO E REPLICADO AOS SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE E AOS VEREADORES.

►O CRECE Central fez um levantamento entre 07 a 15 de junho entre as 1510 unidades da Rede Municipal de Ensino, no qual recebeu 522 respostas e constatou casos de Covid-19 em 92,1% delas. Veja AQUI o boletim do CRECE com a conclusão da pesquisa.

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