Realizado na quarta, 3 de agosto, o segundo SINESP Diálogos sobre o PL 573/21 trouxe o Educador e Cientista Político Daniel Cara e o Vereador Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal Eliseu Gabriel para debater profundamente os danos que esse PL pode trazer à Educação com mediação dos Dirigentes do SINESP João Alberto Rodrigues de Souza e Letícia Grisólio Dias.

Para Eliseu, esse projeto é pior que os outros apresentados e aprovados nesse governo, como o Sampaprev. E seria aprovado de imediato se não fosse impedido por vereadores de oposição e Sindicatos, como o SINESP, que foi o primeiro a entrar na luta.

Ele é uma forma de oferecer oportunidade de negócios para empresários que querem fazer gestão da educação em lugar do ente público. E que gestão farão? Que currículo e conteúdo farão?

Daniel lembrou que mesmo os liberais clássicos reconheciam a importância do estado na educação, para gerir uma política pública, como ação do estado e fator estratégico para a sociedade e seu desenvolvimento.

Esse projeto é neoliberal, pois destruir tudo que é estatal, serviço público e direito social prestado pelo estado para a população é ideia do novo liberalismo, que busca dar novas frentes para setores empresariais manterem o padrão de lucro e acumulação de capital.

Ele está no mesmo contexto da reforma trabalhista, que desmontou a legislação de proteção ao trabalho e promoveu a destruição da previdência pública. É mais transferência de renda da população em geral para poucos privilegiados.

Daniel afirmou também que o pior desse projeto é desestruturar a política pública de educação de São Paulo. E que ele acaba com a qualquer possibilidade de gestão democrática e com o concurso público e a carreira. As OSs poderiam fazer o que quisessem num espaço que é público e com dinheiro público.

Veja a o SINESP Diálogos na íntegra:

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