Os trabalhadores brasileiros estão loucos, ou estão sendo governados por loucos? Enquanto milhões foram às ruas dizer NÃO à retirada de direitos que as reformas propostas pelo governo representam, Temer abre a boca pra dizer que está sendo apoiado pelo povo. Alguma coisa está fora da ordem!
A conclusão da fala temorosa é que a resposta tem de fazer os ouvidos moucos do “presidente” ouvirem em alto e bom som que os trabalhadores brasileiros dizem NÃO à reforma da previdência e às mudanças nas leis trabalhistas que seu governo está propondo.
Os trabalhadores não aceitam a retirada de seus diretos previdenciários, ainda mais baseado na mentira de que a previdência é deficitária e vai quebrar. Já está provado pelos Auditores Fiscais da Previdência, por inúmeros estudiosos e autoridades no tema, que a previdência tem superávit.
Além disso, a securidade social é um direito do povo trabalhador, e o amparo à velhice para quem passou uma vida trabalhando é um dever da sociedade e do estado. É uma questão de humanidade, que Vossa Excelência já mostrou que não tem, assim como seus aliados e as corporações empresariais que representam.
Veja vídeo com intervenções de dirigentes do SINESP no ato na Av. Paulista.
E participe da Assembleia convocada pelo SINESP para o dia 20 de março, 17h00, no CFCL-SINESP, à Praça Dom José Gaspar, 30, 3º andar, para debater a continuidade da mobilização.
Veja vídeos esclarecedores sobre a reforma da Previdência:
A reforma da Previdência é excludente- Drª Denise Gentil
Estudo da Previdência - Drª Denise Gentil
Veja texto publicado na Folha de São Paulo:
No mesmo dia em que as principais capitas do país tiveram protestos e greves contra a reforma previdenciária, o presidente Michel Temer afirmou nesta que a sociedade brasileira tem compreendido a necessidade de apoiar as medidas econômicas do atual governo.
Em discurso a uma plateia de empresários e servidores, o peemedebista ignorou as manifestações pelo país e disse que a administração federal está apontado um caminho para "salvar a Previdência Social do colapso" e para evitar cortes maiores no futuro, como ocorridos em Portugal e na Grécia.
"A sociedade brasileira, pouco a pouco, vai entendendo que é preciso dar apoio a este caminho para colocar o país nos trilhos", disse.
Nesta quarta-feira (15), as manifestações contra a proposta do governo ocorreram em pelo menos 19 capitais estaduais e no Distrito Federal. Em um contra-ataque, o presidente iniciou estratégia para tentar neutralizar o discurso contrário à medida e blindar os partidos da base aliada de pressões populares.
O peemedebista participou de lançamento de programa de crédito para micro e pequenas empresas. No discurso, ele reconheceu ainda que a proposta original enviada pelo Palácio do Planalto para reforma previdenciária poderá ter "uma ou outra adaptação".
Ao todo, foram apresentadas, inclusive pela base aliada, 146 emendas ao texto original que alteram pontos centrais da proposta, o que tem irritado a equipe econômica.