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A Marcha da Consciência Negra deste ano tem concentração em frente ao vão do Masp, na Av. Paulista a partir das 13h. Este 20 de novembro será feriado nacional pela primeira vez, como resultado da promulgação de um decreto presidencial no final de 2023.

Veja abaixo estudo do DIEESE sobre a persistência da desigualdade racial e de rendimentos no Brasil.

 

Unidade na luta sempre!

O SINESP participará da Marcha da Consciência Negra nesse 20 de novembro e convida todos os filiados e apoiarem e estarem juntos, com a convicção de que a manifestação fortalece a luta para pôr fim às consequências do longo período de trabalho escravo no país e às muitas ações e expressões de racismo, que persistem.

Essa luta é parte determinante da resistência contra todas as formas de preconceito, discriminação e opressão que existem como uma das feridas abertas do sistema econômico e político que predomina e marca a sociedade brasileira.

Para a Educação Municipal e todos seus trabalhadores, essa resistência e essa participação se inscrevem na trilha dos projetos pedagógicos centrados na inclusão em todas suas dimensões.

A essencial função pedagógica que esses projetos desempenham atua na elevação da consciência social para a existência das opressões, para a necessidade de combatê-las, de resgatar e a valorizar a cultura e a história afro-brasileira e de todos os grupos que constituem minorias.

Essas lutas, em seu conjunto, quanto mais vivas e fortes forem, fortalecem a defesa da educação pública de qualidade, que envolve a valorização dos trabalhadores da educação, do concurso e da carreira públicos, a resistência à privatização e as exigências do investimento das verbas da educação exclusivamente no setor público, junto com todas as reivindicações da categoria que compõem as pautas para a Campanha Salarial e em demais momentos de enfrentamento com o poder.

 

Estudo do DIEESE mostra que desigualdade racial e de rendimentos persiste no Brasil

Apesar dos avanços observados no mercado de trabalho nos últimos anos, essas melhorias não chegaram de forma uniforme para todos os grupos raciais que compõem o país.

Essa é a conclusão do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em boletim especial feito em virtude do Dia da Consciência Negra, celebrado no Brasil em 20 de novembro.

Nem mesmo a melhora do Índice da Condição de Trabalho (ICT-Dieese), que teve avanços significativos em 2022, 2023 e 2024, foi capaz de reduzir a desigualdade racial de renda no Brasil.

As estatísticas levantadas no documento mostram os principais desafios da população negra no mundo do trabalho e confirmam que a situação dos negros é pior do que a do restante da população, resquício do longo período de trabalho escravo que insiste em se manter presente na sociedade e que tem no mercado de trabalho um dos meios em que a discriminação racial e a desigualdade são mais evidentes. 

Os dados levantados pelo DIEESE mostram, por exemplo, que:

  • 57% da população brasileira se declara negra e esse grupo tem renda média 40% menor que o dos não negros;
  • Negros ocupam 27% dos postos de trabalho nas dez profissões mais bem pagas;
  • Negros são 70% dos trabalhadores nas dez profissões com menores rendimentos;
  • A taxa de desocupação dos negros é de 8% contra 5,5% dos não negros;
  • Um a cada 48 homens negros ocupados exerce cargos de liderança, enquanto entre os não negros esse número é de um a cada 18.
  • O rendimento médio dos negros é 40% inferior ao dos não negros
  • Os negros com ensino superior ganham 32% a menos que os demais trabalhadores com o mesmo nível de ensino, diferença que pouco se alterou com a Lei de Cotas
  • Os negros recebem, em média, R$ 899 mil a menos que os não negros ao longo da vida laboral. Entre os que possuem ensino superior, o valor chega a R$ 1,1 milhão
  • Nas 10 profissões mais bem pagas, os negros representam 27% dos ocupados, mas são 70% dos trabalhadores nas 10 ocupações com os menores rendimentos
  • Uma em cada seis mulheres negras trabalha como empregada doméstica. O rendimento médio das domésticas sem carteira é R$ 461 menos que o salário mínimo

O estudo do Dieese não surpreende ao ratificar que ainda há muito a ser percorrido no Brasil em busca da igualdade racial e de rendimentos.

Confira AQUI o estudo completo.

VEJA AQUI DADOS DA PESQUISA SOBRE A INSERÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA NO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL.

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