EscolaSemPartido home 07.12.17Após tentativa de aprovação fracassada nos dias seis e sete de dezembro, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Direita São Paulo conseguiram uma vitória na Câmara Municipal. Pressionaram através das redes sociais e conseguiram que o presidente da casa, vereador Milton Leite (DEM), abrisse a Comissão de finanças exclusivamente para aprovar o PL Escola sem partido sem avisar nem consultar os vereadores, no dia 11 de dezembro.

O SINESP acompanhou de perto os acontecimentos os dias seis e sete de dezembro. Esteve na linha de frente do protesto que impediu a votação, por ser frontalmente contrário a esse projeto e considerar que o movimento “Escola sem Partido” representa um retrocesso inconcebível ao processo educativo, por cercear a liberdade de expressão e promover o conflito no ambiente escolar, o SINESP se colocou contrário a ele desde o primeiro momento.

Os participantes do 21º Congresso do SINESP propuseram moção de repúdio à iniciativa, que o SINESP encaminhou a instâncias legislativas municipais, estaduais e federal.

Veja AQUI o ofício enviado pelo SINESP ao Presidente do Congresso Nacional, Senador Eunício de Oliveira, e a resposta enviada por seu gabinete.

Mas veio o golpe! Agora é preciso atenção e mobilização total, pois outro golpe pode vir com a votação em plenário, uma vez que a aprovação pela Comissão de Finanças era último trâmite necessário antes de o texto ser liberado para isso.

A expectativa dos vereadores é que o projeto seja votado no começo do ano que vem. O SINESP atuará junto aos vereadores para que sejam realizadas audiências públicas para debater o tema, se manterá atento e chamará a categoria a se manifestar. Fique ligado em nosso site!

Querem calar os educadores

O texto que institui o projeto Escola Sem Partido na capital paulista tem autoria dos vereadores Fernando Holiday (DEM), membro do MBL, e Eduardo Tuma (PSDB), vice-presidente da Câmara, e impõe "deveres" a serem obedecidos pelos professores na sala de aula.

O texto prevê que o docente "deverá abster-se de introduzir, em disciplina obrigatória, conteúdos que possam estar em conflito com as convicções morais dos estudantes ou de seus pais", entre outros quatro deveres. Ele conta com assinatura de outros 15 parlamentares.

O MBL fez campanha na internet, em que chegou a chamar o presidente da Câmara, Milton Leite, de "covarde", pressionando pela aprovação do texto entre quarta e quinta-feira da semana passada. Acabou conseguindo apoio para a votação às escondidas na segunda, 11 de dezembro.

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