Com o avanço da pandemia, a evidência de que o pico de contágio ainda está distante e que nos meses de maio e junho pode haver colapso dos sistemas de saúde público e privado, a SME tem que atender os Sindicatos e negociar a situação dos trabalhadores e das unidades.
Há inúmeras situações a ser discutidas e negociadas, em nome da segurança, da saúde e da vida, do combate à pandemia e das dúvidas quanto ao cumprimento do calendário letivo.
A realização urgente de uma Mesa Setorial de Negociação da Educação, com formato não presencial, foi cobrada pelo SINESP em conjunto com outras entidades em ofício a SME. Não houve encaminhamento e os Sindicatos exigem uma resposta!
O Ministério Público informou que está em andamento a Representação/Denúncia promovida pelo SINESP no dia 20 de março, que diz respeito especialmente à obrigatoriedade de plantões nas escolas.
Em 13 de abril, o SINESP voltou a recorrer ao MP, solicitando suspensão dos plantões estabelecidos nas Instruções Normativas 13 e 15/SME, em consideração à proteção física e emocional dos servidores e de seus familiares.
O direito à alimentação escolar a todas as crianças matriculadas na rede pública é outra preocupação do SINESP, que ganhou reforço importante com a recente liminar do Tribunal de Justiça SP nesse sentido. As ações continuam junto à comunidade escolar para que a decisão seja efetivada.
Quanto ao ensino à distância e à entrega de apostilas encaminhada pela SME sem nenhuma discussão com a Rede e com os Sindicatos da categoria, o SINESP reafirma que a medida é perigosa na educação pública e não pode ser aceita como normal. A exigência de negociação está posta a SME, que não pode se aproveitar de uma situação de crise para impor modelos emergenciais, de olho no permanente.
Veja AQUI o comunicado do SINESP à categoria
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●Ensino à distância é perigoso na educação pública e não pode ser aceito como normal