A Rede Municipal de Ensino da cidade de São Paulo é a maior do país, mantém crescimento constante e já atende cerca de 1 milhão de alunos. O número de profissionais e de unidades de ensino não tem, no entanto, acompanhado esse crescimento.

Até meados de 2015 a Secretaria Municipal de Educação admitia 4.646 vagas docentes em aberto. Há falta crônica de profissionais nas escolas para atender as salas, muitas delas superlotadas. Os dados da SME comprovam a diminuição do número de docentes: em 2016 eram 60.656 na RME, e em 2017 havia 58.534 no começo do ano.

A situação para os Gestores Educacionais não é diferente. O SINESP tem apresentado estudos e formulado reivindicações para a reposição do quadro, afetado pelo aumento de unidades e de alunos e por aposentadorias e exonerações de profissionais. Em 2015, em negociação com o governo, o SINESP exigiu a ampliação do módulo de Supervisores. Após muita luta, em 2017 a Câmara Municipal aprovou um PL com a criação de 96 cargos de Supervisor Escolar. Mas esse número já está ultrapassado. Hoje há exigência de muitas outras vagas.

Paralelo a isso, o crescimento das creches conveniadas evidencia as escolhas das administrações da cidade, explícita na atual. Há de se temer a extrapolação desse expediente para a contratação de profissionais, o que tende a ser facilitado com a aprovação da terceirização na atividade-fim e da reforma trabalhista, contra as quais o SINESP se opõe e reforça a luta contrária!

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