A realidade social reflete na escola, inclusive em tragédias que vitimizam alunos e educadores. As razões, as culpas e as soluções passam pela valorização das competências socioemocionais no currículo da educação básica.
“Trata-se de uma questão absolutamente essencial. Durante muito tempo as escolas, por uma visão conteudista, deixaram as competências socioemocionais às margens do processo educativo, mas isso é claramente um erro”, pontua o espanhol José Maria Avilés, pesquisador da Universidade de Valladolid e uma autoridade internacional sobre bullying.
Não faltam evidências científicas da importância das competências socioemocionais - não apenas no tempo escolar, mas ao longo de toda a vida dos indivíduos, com impacto no trabalho, na saúde, na qualidade de vida e no próprio sentimento de felicidade.
Nova mesmo é a urgência que o tema vem ganhando, diante dos desafios colocados a crianças, adolescentes e professores em uma escola que foi abalada pelos horrores da pandemia e pelo aumento dos casos de violência dentro do espaço escolar, praticado por alunos contra seus colegas e educadores, questões para as quais os governos não mostram preocupação ou tratam superficialmente.
Saiba mais no texto e vídeo publicado pela Revista Educação: “Socioemocional: fugir dos modismos e compreender o tema a partir de seu projeto pedagógico”.