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O SINESP se juntou a outras vozes na denúncia dos vereadores candidatos que votaram contra a categoria e muitos deles NÃO VOLTARAM! Também esmiuçou em live o cenário da disputa pela prefeitura. Desse modo incentivou o voto consciente em defensores dos serviços e servidores públicos e dos direitos da população! 

A nova configuração da Câmara Municipal de São Paulo oscilou no sentido da defesa dos serviços e dos servidores públicos e dos diretos sociais da população paulistana.

Isso se deu a partir da derrota nas urnas de candidatos que sempre votaram contra os serviços e os interesses públicos. Dos atuais 55 vereadores, 5 não se recandidataram e 15 foram candidatos e NÃO VOLTARAM.

Trans, coletivo e reacionários

Frente à avalanche reacionária do último pleito, a eleição de uma mulher e um homem trans e de uma candidatura feminista coletiva pela primeira vez na Câmara paulistana foram as boas novidades. São esperados embates épicos com a bancada reacionária nas pautas de costume.

A candidatura coletiva mostra uma forma nova e forte de participação. A legislação não permite que mais de uma pessoa ocupe a cadeira de vereador. Mas a mobilização conjunta de um movimento social na eleição, com possibilidade de ser suprapartidário, e o acordo entre os integrantes de levarem uma voz conjunta, com todos participando diretamente no mandato, é algo a ser incentivado.

Apostar nas lutas

O resultado aponta para um reforço nas lutas que virão nas reformas administrativa e tributária, pela realização e homologação de concursos públicos, por defesa e valorização das carreiras e dos salários, pela retomada do investimento da escola pública em detrimento do crescimento da rede privada.

Um reforço bem-vindo, mas que não suprime a necessidade da categoria cobrar o compromisso dos eleitos com a defesa dos serviços públicos e dos direitos sociais e econômicos da população, em combate àqueles alinhados com projetos contrários.

É preciso que os Servidores e seus Sindicatos e Associações se mantenham unidos e mobilizados pera resistir aos ataques contra seus direitos.

Veja abaixo quem são os 55 vereadores eleitos.

A prefeitura que São Paulo precisa

O segundo turno para a prefeitura da Capital do estado de São Paulo se dará entre Bruno Covas (PSDB), que obteve 32,85% dos votos, e Guilherme Boulos (PSOL), com 20,24% dos votos. O candidato apoiado pelo Presidente da República, Celso Russomano (PR), não passou.

Debates previstos para o 2° turno:

23/11 (seg) - Cultura 22:00 (confirmado)

24/11 (ter) - RedeTV 22:30

25/11 (qua) - Estadão (horário não divulgado)

26/11 (qui) - Folha/UOL 10:00

27/11 (sex) - Globo 22:30 (confirmado)

É dever do eleitor consciente ter claro o programa de governo de cada um, como pretendem colocá-lo em prática, de onde virão os recursos e desvendar as armadilhas e promessas que não se sustentam na realidade, ou por serem impraticáveis ou porque são o contrário do que o candidato fez como administrador ou do que o seu partido faz e representa, na prática.

A live do SINESP Diálogos de 05 de novembro esmiuçou questões decisivas no atual cenário político, com destaque para as propostas dos candidatos quanto à valorização dos serviços e os servidores públicos e a importância da sociedade acordar para o papel primordial da escola pública.

Vale a pena rever a análise afiada e clara do Dr. em Sociologia e pesquisador de cenários políticos e eleitorais Rodrigo Prando, e os programas dos 2 candidatos - AQUI.  

Mais público, menos privado

São Paulo precisa de um prefeito que vá à raiz dos inúmeros problemas existentes, que apresente soluções em favor dos diretos da população, da educação, da saúde e demais serviços públicos de qualidade.

O governante que for eleito não pode se negar ao diálogo com os servidores públicos e com a população da cidade. Não pode fazer de conta que escuta e considera o que ouve em suas decisões. Não pode ceder aos interesses privados, sobretudo ser for eleito com discurso progressista.

Porque não é mais possível conviver com o favorecimento dos interesses financeiros e com o falso discurso liberal de que o privado funciona melhor que o público, o que leva ao vilipêndio de direitos econômicos e sociais do povo trabalhador.

A verdade é que o serviço público é essencial para a população, sobretudo a mais carente, é direito dela e dever do estado, depositário dos recursos arrecadados com impostos e outras fontes. E isso tem que estar em primeiro plano.

A privatização do ensino público infantil anda a passos largos na cidade de São Paulo há várias administrações, e hoje a parte privada já é maior que a pública. E a terceirização no SUS é enorme e domina o quadro médico e de outros profissionais, derrubando a qualidade do atendimento.

Toda atenção, preocupação, estudo e cuidado é pouco! 

O SINESP tem uma visão de mundo expressa claramente através de uma Carta de Princípios elaborada pela sua base ao longo de 23 Congressos da categoria. Por esses princípios, pauta suas lutas sindicais e cobra dos governos eleitos, qualquer que seja o seu partido político.

Os governos passam, mas os trabalhadores ficam e precisam contar com entidades sindicais fortes, autônomas e independentes para garantir os seus direitos.

 

Veja a lista dos candidatos eleitos

●Eduardo Suplicy (PT), com167.552 votos;

●Milton Leite (DEM), com 132.716 votos;

●Delegado Palumbo (MDB), com 118.395 votos;

●Felipe Becari (PSD), com 98.717 votos;

●Fernando Holiday (PATRIOTA), com 67.715 votos;

●Erika Hilton (PSOL), com 50.508 votos;

●Silvia Da Bancada Feminista (PSOL), com 46.267 votos;

●Roberto Tripoli (PV), com 46.219 votos;

●Thammy Miranda (PL), com 43.321 votos;

●André Santos (REPUBLICANOS), com 41.584 votos;

●Rute Costa (PSDB), com 41.546 votos;

●Eduardo Tuma (PSDB), com 40.270 votos;

●Sansão Pereira (REPUBLICANOS), com 39.709 votos;

●Luana Alves (PSOL), com 37.550 votos;

●Atilio Francisco (REPUBLICANOS), com 35.345 votos;

●João Jorge (PSDB), com 34.323 votos;

●Faria De Sá (PP), com 34.213 votos;

●Carlos Bezerra Jr. (PSDB), com 34.144 votos;

●Rubinho Nunes (PATRIOTA), com 33.038 votos;

●Eli Corrêa (DEM), com 32.482 votos;

●Donato (PT), com 31.920 votos;

●Rodrigo Goulart (PSD), com 31.472 votos;

●Alessandro Guedes (PT), com 31.124 votos;

●Janaína Lima (NOVO), com 30.931 votos;

●Adilson Amadeu (DEM), com 30.549 votos;

●Tripoli (PSDB), com 30.495 votos;

●Jair Tatto (PT), com 29.918 votos;

●Celso Giannazi (PSOL), com 28.535 votos;

●Dra Sandra Tadeu (DEM), com 28.464 votos;

●Juliana Cardoso (PT), com 28.402 votos;

●Toninho Vespoli (PSOL), com 26.748 votos;

●Marlon Do Uber (PATRIOTA), com 25.643 votos;

●George Hato (MDB), com 25.599 votos;

●Aurélio Nomura (PSDB), com 25.316 votos;

●Senival Moura (PT), com 25.311 votos;

●Alfredinho (PT), com 25.159 votos;

●Arselino Tatto (PT), com 25.021 votos;

●Fabio Riva (PSDB), com 24.739 votos;

●Isac Félix (PL), com 23.929 votos;

●Camilo Cristofaro (PSB), com 23.431 votos;

●Ricardo Teixeira (DEM), com 23.280 votos;

●Edir Sales (PSD) 23.106 votos;

●Ely Teruel (PODE), com 23.084 votos;

●Marcelo Messias (MDB), com 23.006 votos;

●Elaine Do Quilombo Periférico (PSOL), com 22.742 votos;

●Gilberto Nascimento Jr (PSC), com 22.659 votos;

●Eliseu Gabriel (PSB), com 21.122 votos;

●Dr Milton Ferreira (PODEMOS), com 20.126 votos;

●Sandra Santana (PSDB), com 19.591 votos;

●Danilo do Posto de Saúde (PODEMOS), com 19.024 votos;

●Cris Monteiro (NOVO), com 18.085 votos;

●Sonaira Fernandes (REPUBLICANOS), com 17.881 votos;

●Paulo Frange (PTB), com 17.796 votos;

●Missionário José Olímpio (DEM), com 17.098 votos;

●Rinaldi Digilio (PSL), com 13.673 votos.

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