Os Gestores Educacionais mantêm as escolas abertas, sobrecarregado e sem o apoio necessário da SME, enfrentando desordem e desmando sem serem ouvidos e considerados. Muitos adoeceram e faleceram no exercício profissional. É justo que entrem em trabalho remoto com os demais até que haja condições para o retorno das aulas presenciais com segurança para a saúde e para a vida de toda a comunidade escolar!
Os Gestores Educacionais que participaram da assembleia do SINESP de 05/02 (veja AQUI) aprovaram a participação na greve da educação a partir de 10 de fevereiro. Ela ocorrerá caso o retorno das aulas seja mantido nas condições sanitárias atuais, sem vacina e garantia de que a escola não será um ambiente de contaminação em massa.
O SINESP vem construindo a Unidade com as demais entidades sindicais da categoria, firmou trabalhos conjuntos com o Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola - CRECE Central - realiza reuniões virtuais de RELT, CREP, visitas e reuniões com Unidades Educacionais, mantendo escuta e diálogo constante com sua base.
Essa unidade é essencial, aliada à mobilização da categoria, pois a escalada de contaminação do Coronavírus tem se mostrado um risco para toda Sociedade e exige respostas coletivas, frente a governos negacionistas ou mais propensos a ceder a pressões e interesses econômicos.
As Unidades Educacionais já apresentam diversos casos de contaminação e falecimentos desde o ano passado, vitimando Gestores Educacionais e Quadro de Apoio que estão em atividades presenciais.
Além disso, convivem com a entrada de novos contratos de limpeza que diminuem justamente o número de pessoal e materiais para correta higienização dos diversos espaços, ampliando o risco de contágio.
E as equipes, a maioria desfalcadas, que estão no trabalho presencial desde o início da pandemia, carecem de apoio da SME e das DREs quanto a informações, que não são repassadas e geralmente saem primeiro na mídia, e enfrentam a falta de EPIs e a insegurança, com diversas Unidades sendo alvo de roubos.
Mas a Administração Municipal, que não efetuou as reformas que a ela competem nas UEs, insiste na intenção de não recuar quanto ao retorno das atividades presenciais de alunos e profissionais da Educação.
Nesse sentido, junto com o reconhecimento dos Gestores que estão enfrentando essa sobrecarga de afazeres e pressões, e com a homenagem aos que adoeceram e aos que perderam a vida ao longo dessa terrível jornada, fica a reafirmação do direito desses profissionais estarem em trabalho remoto como os demais e a retornarem ao presencial somente com garantia de segurança para a preservação da saúde e da vida!
Junte-se a quem luta com você! Entre na luta junto com seu Sindicato!