Defesa à Vida e Segurança alimentar foram igualmente pautadas pelo SINESP, CRECE e Conselho de Alimentação Escolar
A reunião do Comitê de Crise Emergencial da Educação do dia 15 de abril de 2021 foi movimentada e trouxe a necessidade de ações de preservação à vida. O SINESP esteve representado pela Diretora de Eventos Educacionais Rosana Capputi Borges e pelos DIretores de Imprensa e Conselheiros de Alimentação Escolar Christian de Mello Sznick e Marcia Fonseca Borges
O Secretário Fernando Padula convocado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municipal em audiência passada, por solicitação do SINESP não trouxe a realidade do que tem ocorrido na Rede Municipal de Educação.
Durante a Reunião do Comitê de Crise Emergencial da Educação o SINESP pontuou a falta de planejamento da SME quanto a instalação das Salas Digitais, prometidas para dezembro e até o momento não efetivadas, segundo apurado pelo Sindicato em ações diretas na RME. Muitas Unidades Educacionais trouxeram o relato de que só parte dos equipamentos serão instalados devido a necessidade do contrato ter que ser ampliado por SME.
Os tablets, já apontados pela Auditoria do TCMSP quanto ao grande atraso no cronograma de entrega problemas relacionados a aparelhos entregues com defeito, falta de orientação para o uso dessa ferramenta e possíveis irregularidades na sua configuração, tem o agravamento de que terão de ser configurados pelas Unidades Educacionais . A SME transfere uma responsabilidade técnica que não é dos Gestores Educacionais e nem das Unidades.
O Comitê de Crise foi apontado como espaço para manifestação da realidade da Rede e a importância de encaminhamentos que precisam serem respeitados pela SME e por movimentos que desmerecem a ação em defesa à vida.
Confira matéria do SINESP sobre auditoria do TCM
Mesmo com o semestre letivo estando em sua metade, o Diário Oficial da Cidade publicou que a Gráfica contratada pela SME discute o formato a ser publicado dos materiais da coleção Trilhas para os alunos, sem data de sua chegada para crianças e estudantes da Rede Municipal de Educação.
O SINESP manifestou a falta de transparência, necessidade de desburocratização e inclusão de todos os Profissionais de Educação que estão nas Unidades Educacionais, DREs e órgão central no cronograma de vacinação e sobretudo o resoeito aos Gestores Educacionais e demais Profissionais. Diversos relatos de não acesso ao sistema paa validação, QR Codes não liberados vindos das Unidades Educacionais e da Supervisão Escolar foram relatados na Reunião. A SME promove uma aglomeração desnecessária e evidentemente perigosa no processo de vacinação de parte dos educadores, e a mantém, com a escolas sediando aulas e vacinação contra influenza ao mesmo tempo.
O SINESP enalteceu a importância de programas de preservação da segurança alimentar de todos os bebês, crianças e estudantes da RME. O Conselho de Alimentação Escolar, em conjunto coloca-se como parceiro de iniciativas como da Comissão de Direitos Humanos que se propôs a criar um Comitê de Crise para o debate da Segurança Alimentar.
Confira a fala dos Dirigentes do SINESP e da comunidade escolar presente
Manifestação da Comunidade Escolar cobra diálogo do Governo
Luca Franca, representante do Movimento Famílias pela vida em Defesa da Educação Pública de Qualidade e Saúde Coletiva, reivindicou que o ensino remoto seja aperfeiçoado e mantido por enquanto. “Não há condições epidemiológicas em nenhuma das zonas para o retorno presencial às escolas. A testagem dos professores não aconteceu e deixou todas as mães inseguras”, declarou.
Kezia Alves, Coordenadora do Conselho de Representante dos Conselhos de Escola - CRECE relatou a importância da Escola, mas que o essencial neste momento é a preservação da vida, com maior investimento na saude mental, atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e no ensino remoto. O distanciamento social precisa ser preservado. Ponderou que entre as Secretárias falta diálogo e o mesmo com a comunidade escolar.
SINESP: Junte-se a quem luta com você!