O SINESP tem acompanhado com muita tristeza e apreensão a tragédia que se abateu sobre o estado do Rio Grande do Sul.
As chuvas torrenciais e contínuas, resultantes de eventos climáticos extremos, varreram cidades e certamente mudarão o mapa do estado, deslocando municípios e inviabilizando a moradia em inúmeras regiões gaúchas.
Uma tragédia anunciada
Há tempos especialistas alertam para os riscos de catástrofes climáticas. O próprio estado gaúcho vem sendo assolado por seguidas tempestades tropicais que antes inexistiam na região. Infelizmente, a tragédia social é agravada pela falta de políticas preventivas, pela banalização da proteção ao meio ambiente e, inclusive, por medidas de governantes que ampliam o desmatamento e outros agravantes dos desequilíbrios ecológicos.
Essa preocupação com a degradação da natureza, que pode deixar um planeta inóspito para as próximas gerações, é um princípio do SINESP que, no eixo riqueza da diversidade, explicita que é urgente a “Preservação e recuperação do Meio Ambiente, com o objetivo de garantir a vida, com apoio a ações de: coleta seletiva, investimento no transporte coletivo, defesa das Áreas de Proteção Ambiental, áreas de mananciais e áreas verdes, proteção aos animais, bem como a formação dos cidadãos acerca das ações afirmativas para a melhoria da qualidade de vida em nossa cidade.”
O SINESP entende que somente grandes ações que abranjam todas as esferas políticas e sociais serão capazes de frear os impactos ambientais que tendem a ser cada vez mais catastróficos em nosso país.
A grave crise hídrica que afetou São Paulo em 2014, por exemplo, pode ocorrer de forma ainda mais severa se o desmatamento da Floresta Amazônica não for freado. Estudos indicam que o encolhimento da floresta pode afetar os rios voadores, que conduzem água aos reservatórios que abastecem a grande São Paulo.
O debate ambiental é mais urgente do que nunca.
Solidário às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul, o SINESP chama a todos para seguirem contribuindo para amenizar o sofrimento dos gaúchos e enfatiza a necessidade de cobrar as autoridades para que cumpram a função de proteger o Brasil e o brasileiro dos eventos extremos. Não dá mais para permitir a passagem da boiada.
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