Em reunião do Comitê de Crise da Educação Municipal realizada nessa terça, 25 de agosto, vereadores, sindicatos e entidades discutiram o conteúdo e o texto do documento a ser entregue à Secretaria Municipal de Educação, oficializando a posição do Comitê sobre a situação estrutural das escolas e a discussão sobre a reabertura.

O SINESP foi um dos principais idealizadores e incentivadores do Comitê de Crise Emergencial da Educação, que reúne vereadores da Comissão de Educação da Câmara, os Sindicatos representativos da Educação Municipal e entidades do setor como o CRECE - Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola.

Com o CRECE, o SINESP firmou parceria sobre as aulas presenciais serem somente em 2021, quando houver condições de segurança garantidas, com vacina e medicamentos disponíveis, taxa de contaminação controlada e ações do governo que resolvam pendências das escolas com infraestrutura física e humana (veja AQUI).

Na quinta, 27 de agosto, representantes do SINESP estariam na Secretaria Municipal de Educação para entrega do documento, porém o Secretário recusou-se a receber o grupo. Será o Secretário convocado para estar presente na Câmara Municipal. A íntegra do texto com as posições dos participantes do Comitê de Crise da Educação será divulgada nesse espaço após sua apresentação. Entre outros pontos, o documento traz a necessidade de preservação da vida e sobretudo a não volta às aulas.

O Presidente do SINESP Luiz Carlos Ghilardi expôs em sua fala a importância do Comitê de Crise, o que foi tratado na Reunião Setorial de Educação, realizada em 21 de agosto de 2020 (veja aqui). Luiz ressalta a necessidade que a Secretaria Municipal de Educação responda aos diversos requerimentos da Comissão de Educação, Cultura e Esportes. Luiz enfatizou que é necessário que o Secretário Bruno seja convocado pelo Comitê de Crise para responder às diversas indagações das entidades e dos vereadores. 

A Dirigente Sindical do SINESP e Vice-Presidente do Conselho de Alimentação Escolar - CAE Marcia Simões reforçou a importância do Comitê de Crise e da Comissão de Educação cobrar junto à SME a universalização do cartão-alimentação para todos os alunos da RMSP.

A dirigente compartilhou que o CAE, junto com outros fóruns da sociedade civil, tem participado de audiências com a SME para discutir o cumprimento da Lei Federal 13.987/20, no melhor uso das verbas do PNAE, qualificando o kit de alimentos a ser entregue para todos os alunos. Marcia reforçou também a importância de que o periodo de descanso cobrado seja estendido aos gestores. 


 

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